A Black Friday é uma das principais datas do varejo, por ser um período que existem grandes promoções. No entanto, é esperado que haja um número maior de ataques cibernéticos, sobretudo nas lojas virtuais, devido ao grande volume de transações.
O cibercrime custou caro em 2021. O prejuízo com crimes virtuais superou a marca de 6 trilhões de dólares. Isso é quatro vezes maior que o PIB do Brasil em 2020, que ficou em apenas 1,5 trilhão. De acordo com a Cybersecurity Ventures até 2025 o estrago será de 10,5 trilhões de dólares.
Os dados de empresas e de pessoas físicas não estão tão seguros como antes e os golpes virtuais estão cada vez mais corriqueiros e sofisticados.
Os golpistas induzem a vítima ao erro, muitas vezes contando uma história mentirosa, a famosa “engenharia social”, enviando links falsos, que no primeiro momento parecem convincentes, fazendo interações aparentemente comuns para conseguir adquirir uma senha, uma informação mais detalhada e assim efetuar os golpes.
Cuidado com o phishing
Esse golpe tem como finalidade atrair as vítimas, e fazer com que ela mesma entregue seus dados aos golpistas. É através do envio de e-mails, mensagens de texto, ligações e até mesmo cópias idênticas de sites bastante conhecidos que os criminosos de forma bem genuína influenciam os consumidores a inserir seus dados pessoais, como login, senhas, e detalhes do cartão de crédito em páginas falsas para efetuar golpes.
Não clique em links enviados no WhatsApp
Com a grande busca por ofertas, os cibercriminosos aproveitam para disseminar links falsos no WhatsApp com promoções suspeitas. Por isso, suspeite desses contatos que se passam por lojas. Essas mensagens podem encaminhar o usuário para sites fraudulentos que roubam dados pessoais. “O ideal é não clicar em link algum, tão menos compartilhá-lo sem saber a procedência”.
Fuja de promoções exorbitantes
Os cibercriminosos tentam atrair os consumidores de diversas maneiras, mas alguns métodos mais utilizados, são a emoção, descontos e falsa sensação de urgência. Duvide de preços que estão fora dos padrões ou abaixo do mercado, e de ofertas acompanhadas de frases como “Corra! Só resta 1 unidade no estoque” essa sensação de escassez faz com que o consumidor tenha sentimento de perda e, com medo de ficar sem o produto, acaba efetivando a compra sem pensar nos riscos. Verifique o site no site do Procon e no ReclameAqui. Utilize sites de comparação e histórico de Preços de produtos.
Verifique autenticidade do site
Verifique a segurança do site que está vendendo o produto. Veja se na URL, consta “https”. A letra “s” aponta protocolos de segurança mais rígidos. Observe também se há um pequeno cadeado no site. Ao clicar nele, uma pequena janela irá aparecer com informações de segurança e autenticidade do site. Verifique se a URL (Endereço está correto). Os cibercriminosos trocam uma letra, e ou o “.com.br” somente pelo “.com” ou outra terminação.
Alerta com as compras por redes sociais
Tornou-se bastante comum fazer compras por perfis de redes sociais. No entanto, com a chegada da Black Friday, páginas podem ser criadas unicamente para anunciar ofertas falsas, roubo de dinheiro e dados. Para isso, certifique-se sobre o tempo que aquela conta foi criada, veja os comentários, marcações, fotos e número de seguidores.
Como os golpes funcionam
O primeiro passo é a informação, e a atualização sobre os golpes mais comuns que circulam pela internet, "a educação digital é extremamente importante, e uma grande aliada para combater os crimes digitais".
O especialista ainda alerta que antes de realizar qualquer compra, o ideal é que você opte sempre pelo lugar que você conhece, ou que tenha uma boa reputação. “Os preços baixos e as promoções muitas vezes atraentes não podem ser o único critério de todas suas compras on-line na Black Friday. É preciso ter certeza da procedência do site da loja antes de enviar dados pessoais, como o do seu cartão, uma vez que, o sentimento de ser enganado não vale o desconto”.
Referências:
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